[22] Pra quem quer ter “Atitude de Dono”!

#1 Confusão é o preço da clareza.

#2 Se você não está disposto a ser motivos de risadas, passará a vida aplaudindo aqueles que são.

#3 Não há problema em decepcionar outras pessoas se for para evitar decepcionar a si mesmo.

🔥 Atitude de Dono: o real motivo de ninguém entregar — líderes cobram autonomia, mas ainda premiam obediência.

💚 Guday: 20 mil criadores, 50 mil vendas e um exército que atropelou as gigantes no TikTok Shop.

🏋️‍♂️ Smart Fit: operação 24h ganhando escala no Rio e virando padrão no wellness urbano.

🧠 OpenAI: ChatGPT redesenhado após alerta de vínculos emocionais excessivos.

🥚 Gracyovos: o Canva enganou meio Brasil e provou que dá pra vender sem parecer publi.

E mais algumas coisinhas…

Pra quem quer ter “Atitude de Dono”!

Todas as empresas pedem para seus colaboradores terem “atitude de dono”. Pouquíssimas explicam o que isso realmente significa.

O resultado? Todo mundo cobra. Ninguém ensina. E quase ninguém aprende.

Eu resolvi fazer o que donos fazem: fui atrás da resposta.

Um superpoder simples, a curiosidade.

Li, observei, lembrei da minha história, dos acertos, dos erros, das conversas, das pessoas que me formaram.

E agora uso meu outro superpoder, boa comunicação, para desmistificar um termo que virou moda, mas quase ninguém domina.

Vamos começar pelo óbvio

Ter atitude de dono não é:

  • chegar mais cedo

  • dormir mais tarde

  • trabalhar compulsivamente

  • fazer tudo sozinho

Ser dono é outra coisa. É definir um rumo, comunicá-lo bem, agir sem pedir permissão para tudo e iterar (errar, ajustar, melhorar) até acertar.

É ser o maestro da orquestra, não o músico que tenta tocar todos os instrumentos ao mesmo tempo.

Eu resumo assim: Atitude de dono é a habilidade de transformar intenção em movimento. 

E essa habilidade se constrói em três comportamentos fundamentais:

  1. Clareza de propósito

Donos não agem por ordem. Agem por convicção.

Quando você entende o “porquê”, o trabalho deixa de ser obrigação e vira contribuição. Só existe autonomia quando existe sentido.

Quer que alguém resolva o problema como dono? Explique:

  • o impacto da solução

  • por que isso importa

  • o que muda na vida da empresa e das pessoas

Clareza de propósito alinha energia e direção. Nada de dono nasce sem isso.

  1. Autonomia com responsabilidade

Autonomia sem responsabilidade → caos.

Responsabilidade sem autonomia → burocracia.

A atitude de dono mora no meio: liberdade para agir + maturidade para assumir consequências.

E já dizia o Homem-Aranha, não o filósofo, mas vale igual: “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.”

  1. Iteração constante

Não existe plano perfeito. Só existe movimento.

Quem tem atitude de dono:

  • começa

  • observa

  • ajusta

  • melhora

  • repete

  • aprende no caminho

Até acertar.

E aqui entra uma habilidade que separa donos de figurantes: saber dar e saber receber feedback.

Quem não escuta o que não quer ouvir nunca será dono de nada. Nenhuma evolução nasce do silêncio confortável.

O que tudo isso forma?

A Liderança de Dono. E aqui está a verdade que poucas empresas querem encarar:

A maioria cobra autonomia, mas recompensa obediência. Pede atitude de dono, mas trata as pessoas como inquilinas do próprio tempo. Exige donos, mas promove líderes medíocres.

Não existe “atitude de dono” em culturas que:

  • punem o erro

  • escondem informação

  • centralizam decisão

  • trabalham pelo medo

A cultura do medo mata a atitude de dono. Ponto.

O bom líder precisa ser assassino do medo e vendedor de esperança. Só assim surgem novos donos ao redor.

Quando a empresa não compartilha propósito, informação e contexto, ela não cria donos. Cria empregados. E ninguém entrega o que não entende.

Quando alguém não entrega o que você esperava, o motivo quase sempre é um destes:

  1. Não sabia o que fazer — o líder não comunicou bem.

  2. Não sabia como fazer — o líder não treinou.

  3. Não sabia quando entregar — o líder não deu prazo.

  4. Não queria fazer — o líder contratou mal ou tolera mimados.

  5. Havia bloqueios — o líder não consertou processos antes de cobrar.

Identificar a causa já resolve metade do problema. Mas a outra metade depende de você: ser a liderança de dono que forma donos.

Benjamin Franklin dizia: “Quem não sabe obedecer jamais saberá comandar.” Donos não nascem prontos, são formados por outros donos.

Um método simples para treinar atitude de dono no seu time (inspirado em The 12 Week Year).

  1. Defina uma entrega importante com meta clara e prazo de até 12 semanas.

O ano fica curto. A urgência aumenta. O foco também.

  1. Determine quem faz o quê, quando entrega e qual impacto isso gera.

Expectativas claras evitam 90% dos problemas.

  1. Faça reuniões semanais.

Revisem entregas, obstáculos e decisões. Formalizem aprendizados. Ajustem escopo e prazos.

  1. Faça feedbacks individuais semanalmente.

Claros, curtos, orientados à mudança. Premie o aprendizado — não só o resultado.

Um líder, em média, tem sete liderados. As sete horas de feedback são as horas mais importantes da semana.

  1. Repita o processo até entregar.

Disciplina é o músculo mais subestimado da atitude de dono.

E mesmo que você aplique isso apenas no seu departamento, compartilhe aprendizados. Multiplique resultados.

Ser dono é liderar verticalmente e horizontalmente.

É ser o exemplo que arrasta a transformação.

O dia em que a Guday decifrou o TikTok Shop e saiu na frente do mercado inteiro.

A Black Friday acabou de passar e eu preciso te contar um negócio que ficou martelando na minha cabeça o final de semana inteiro.

Eu saí de uma reunião absurda com os nossos sócios gênios da Guday e percebi que tem um aprendizado ali que vale ouro para qualquer pessoa que vende alguma coisa na internet, seja produto físico ou digital.

Então presta atenção, porque isso aqui não tem nada a ver com a Black Friday em si, e sim com o tipo de estratégia que continua funcionando mesmo depois de qualquer grande pico de vendas.

Eu não sei se você já ouviu falar do TikTok Shop. O marketplace do TikTok que está explodindo de vender no mundo inteiro.

Você cadastra seu produto lá dentro e aprova, na própria plataforma, os criadores que se candidatam para vender sua marca ganhando comissão.

E o jogo ali não é sobre quem tem mais dinheiro, é sobre quem entende o terreno antes dos outros.

E foi exatamente isso que a Guday fez.

Quando os chineses trouxeram o TikTok Shop para o Brasil, as grandes marcas, ao invés de entrar no jogo, ficaram gastando meses com planejamentos e consultorias milionárias para “entender a plataforma”.

Enquanto isso, os cinco malucos da Guday fizeram cinquenta mil vendas logo no primeiro mês, quase dois milhões de reais, e com um produto simples: a jujubinha de creatina que vocês já conhecem.

Eles não esperaram a Black Friday, não esperaram tendência, não esperaram ninguém.

Antes da plataforma ser lançada oficialmente no Brasil, eles já estavam na rua enviando amostra grátis para todo mundo que se cadastrava como criador no TikTok.

E o que aconteceu? Simples. Eles criaram um exército.

Foram trinta mil vídeos em trinta dias, vinte mil criadores falando do produto, vendendo do jeito deles, na linguagem nativa da plataforma, sem custo fixo, só comissionamento.

E o resultado é óbvio: Guday top 1 de vendas no Brasil enquanto as gigantes ficavam assistindo.

Aí vem sempre o mesmo papo: “Ah Rony, é porque a Manu City tem um milhão de seguidores”. Nada disso, Juvenal. A Manu e a Guday venceram porque entenderam o jogo antes de todo mundo.

A jogada não era a Manu vender. Era a Manu liderar um exército de microinfluenciadores que vendiam no lugar dela. E todos eles eram consumidores reais da marca.

É CAC negativo em cima de CAC negativo.

Eu virei sócio desses cinco justamente por isso. Eles entendem de mercado, entendem de produto, entendem de canal e, principalmente, entendem de comportamento do cliente. Eles antecipam o desejo da galera antes dos gigantes perceberem que o desejo existe.

E enquanto muito empresário ficou o final de semana reclamando do resultado da Black Friday, a Guday está colhendo fruto de um trabalho que não depende de uma data específica do calendário.

Eles constroem demanda antes do calendário querer ditar a regra.

E é exatamente isso que você precisa internalizar daqui pra frente.

1. Construa distribuição antes do hype

A Guday saiu na frente porque criou um exército de microcriadores antes do TikTok Shop abrir no Brasil. Distribuição preparada ganha de planejamento caro.

2. Simplicidade vende mais que genialidade

Era só uma jujuba de creatina, mas estava no canal certo, com os criadores certos, na hora certa. Inovar nem sempre é inventar, às vezes é executar melhor.

3. Parceria certa multiplica, não adiciona

A Manu não precisava vender. Ela precisava ativar milhares para venderem por ela. Sócio bom cria movimento, não dependência.

Bruna Tavares e Coca-Cola lançam collab inédita com 15 novos produtos.

Fini transforma Black Friday em Pink Friday com descontos de até 60%.

MasterChef anuncia primeiro restaurante oficial no Brasil, com abertura em 2026.

Naldo estreia como embaixador do Rappi.

Anthropic lança Claude Opus 4.5 com foco em uso de IA na programação.

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Qualy aposta em experiência interativa com robôs inteligentes.

Alibaba lança óculos com IA e mira competição contra a Meta.

XP promove Thanksgiving Game com Detroit Lions no Brasil.

Méqui abre a fenda para o Mundo Invertido em campanha icônica com Stranger Things.

Budweiser vai presentear fãs com latas especiais com autógrafos do Maroon 5.

Le Creuset se une à Pantone para celebrar 100 anos.

Neste Natal, O Boticário aborda o bulying familiar.

Nestlé amplia acessibilidade com embalagens sonoras.

CBF ativa ‘Desperdiçômetro’ no Campeonato Brasileiro.

Americanas promove adoção responsável na Black Friday.

District Vision e New Balance lançam tênis de corrida ultraleve.

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Omorpho: A roupa que virou academia.

Como a Athletic Brewing se Tornou a Cerveja para Quem Tem Coisas para Fazer Amanhã.

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Good to Great

Se liga nessa indicação porque Good to Great não é só mais um livro de gestão, é tapa na cara de muito empresário acomodado. Jim Collins estudou por cinco anos as empresas que saíram do “ok” pro “surreal” e mostrou o que elas fizeram que a maioria não tem coragem de fazer. Nada de glamour: decisões duras, disciplina absurda, liderança sem ego e execução implacável. Você lê como romance, mas termina percebendo que é um manual de guerra pra transformar qualquer negócio.

Gamma AI

O Gamma AI não é só um gerador de slides, é um estúdio de apresentação inteiro dentro do seu computador. Ele pega uma ideia solta, um rascunho torto ou até um texto gigante… e transforma em uma apresentação pronta, bonita e coerente em segundos. É simples assim, você escreve, o Gamma apresenta.

Masters of Scale

Fala, meu caro. Masters of Scale é um dos poucos podcasts que entregam de verdade. Founder, CEO e operador de guerra contando como saíram do zero até o topo, sem firula. Estratégia, cultura, fracasso e decisões que mudam o jogo. Reid Hoffman conduz como uma mentoria privada. Se você leva crescimento a sério, vira ferramenta. Se empreende, vira combustível. E, se ainda não começou, talvez seja o empurrão que faltava.

MegaSafe Power Bank

Rapaziada, presta atenção nisso. O MegaSafe Power Bank não é só uma bateria externa, é um upgrade de sobrevivência digital. Você encosta no iPhone e ele gruda, carrega rápido e ainda mantém tudo compacto no bolso. É energia portátil do jeito certo, simples, elegante e sem tralha sobrando. No mundo onde todo mundo vive no 1%, quem tem um desses aqui não entra em modo pânico nunca mais.

O dia em que a Gracyanne lançou uma marca de ovos que nem existia.

Segura essa porque essa aqui o Canva mandou bem demais, galera.

Enquanto a maioria das marcas está aí tentando viralizar com trend batida, publi óbvia e vídeo explicando ferramenta… o Canva fez o contrário: transformou o próprio meme em campanha.

Tudo começou quando a Gracyanne Barbosa apareceu nas redes anunciando sua mais nova empreitada: a Gracyovos, supostamente a marca própria de ovos que ela estaria lançando.

Os influenciadores começaram a postar vídeos recebendo caixinhas da tal “Gracyovos”, o público pirou nos comentários, a internet entrou em combustão e a história tomou uma proporção absurda.

E aí vem a jogada genial.

A identidade visual, os vídeos, as embalagens, o storytelling inteiro, absolutamente tudo aquilo que parecia real demais pra ser brincadeira… tinha sido criado no Canva.

Simples, rápido e com uma estética tão convincente que enganou meio Brasil.

Nada de campanha didática mostrando “olha como nosso editor é fácil”. Nada de tutorial de 30 minutos. Nada de banner com “Conheça nossos recursos”.

O Canva mostrou na prática. Mostrou fazendo. Mostrou virando pauta.

A narrativa foi tão amarrada que o público entendeu sozinho o recado: qualquer pessoa consegue criar uma marca inteira usando o Canva.

E o melhor: fizeram isso dentro da campanha “Faz Bonito”, que começou com a Xuxa relançando seus clássicos, e agora evolui para falar diretamente com quem bota a mão na massa no Brasil: o pequeno empreendedor.

O Canva conseguiu fazer o que toda plataforma de criação sonha: educar, entreter e vender — sem parecer propaganda.

É branding, é cultura pop, é conversa de internet funcionando no seu melhor estado.

Quando a marca entende como o público brinca, como a internet reage e como o meme se espalha, o impacto não só acontece, como vira inevitável.

Essa campanha não interrompeu a conversa.

Ela virou a conversa.

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