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- [21] Num mundo de incerteza, não existe “certeza”.
[21] Num mundo de incerteza, não existe “certeza”.


#1 Risco é o que sobra depois que você acredita ter pensado em tudo.
#2 A água fria da piscina não ficará mais quente se você demorar pra pular.
#3 Ninguém é bom quando começa e ninguém é ruim depois de 10.000 tentativas.

🔥 Quando a estabilidade vira risco: a decisão de sair da Reserva e por que estabilidade demais pode cegar até os mais experientes.
⚡️ Dane-se + Rebels Ventures: a marca que transformou comunidade em estratégia e agora quer rebelião no mercado de energéticos naturais.
🏥 Amazon + medicamentos controlados: máquinas automáticas que mudam o jogo da saúde nos EUA e desafiam o modelo tradicional de farmácia.
👂 Lumia 2: o brinco inteligente que promete foco, energia e menos ansiedade.
🪥 Colgate na TV ao vivo: o dia em que apresentadores escovaram os dentes no próprio programa e a propaganda virou conteúdo.
E mais algumas coisinhas…

Will Smith, Seinfeld e a decisão de sair da Reserva

Hoje de manhã eu estava lendo O Mesmo de Sempre, do Morgan Housel e uma frase me travou.
Não é daquelas frases que mudam o que você pensa. É daquelas que revelam o que você sempre sentiu mas nunca teve coragem, tempo ou vocabulário para colocar em palavras.
E, sem pedir licença, ela me entregou a explicação mais honesta para uma decisão sobre a qual quase nunca falo: a nossa saída da Reserva e da AR&Co no final do ano passado.
Saímos como entramos: e e meus três sócios fundadores juntos.
Muita gente me pergunta por quê.
Evitamos falar — por respeito, por cuidado, por não correr o risco de sermos mal interpretados.
Mas hoje… a legenda apareceu.
A frase é simples: “A estabilidade é desestabilizadora. A calma prolongada planta a semente da loucura.”
Isso é profundamente verdadeiro. E vale para tudo na vida: negócios, mercados, relacionamentos, saúde, países, impérios.
Pra explicar como isso conecta com a nossa história, deixa eu te contar três histórias.
1. Will Smith e o sucesso que enlouquece
Depois do caos do tapa no Oscar, Will Smith procurou Denzel Washington.
E ouviu a frase mais honesta já dita sobre sucesso: “No seu momento mais grandioso… é exatamente aí que o diabo aparece.”
O auge é sedativo. O aplauso desarma. O conforto cria cegueira.
A calma — sempre ela — prepara o terreno da loucura.
2. Jerry Seinfeld e a coragem de descer do Everest
Seinfeld foi o programa mais assistido da América nos anos 90. Um fenômeno absoluto. E num dia qualquer… acabou.
Quando perguntaram por quê, Jerry respondeu com a lucidez de um monge: “A única forma de saber se você chegou ao topo é continuar até ver o declínio. E eu não tenho interesse em assistir esse filme.”
É preciso coragem para chegar ao topo. Mas é preciso coragem hercúlea para decidir que ali é suficiente.
Colocar a bandeirinha no Everest… e descer feliz.
3. Pneus, mercados e a matemática do estalo
Quando um fabricante quer saber o limite de um pneu, a lógica é simples: coloca pra rodar até estourar.
Os mercados fazem exatamente o mesmo. Sempre fizeram. Sempre farão.
Aceleram, aceleram, aceleram… até alguém ouvir o estalo.
E aí só existem duas respostas possíveis:
1. Aceitar que “louco” não significa defeituoso — e seguir apostando.
2. Ou dizer “basta”, reconhecer a assimetria do risco, e trocar suas fichas por dinheiro enquanto o resto segue dando all-in.
Exatamente como Seinfeld fez.
Exatamente como Will Smith desejaria ter feito antes do tapa.
Exatamente como a natureza faz quando decide terminar um ciclo.
Agora, a nossa história
Antes de tudo, um disclaimer importante: Esse é o nosso ponto de vista — não necessariamente o melhor ou o correto.
Não quero provar tese nenhuma. Quero apenas dividir o que aprendemos.
Em determinado momento, sentimos que a companhia da qual fazíamos parte trocou a paranoia de melhorar continuamente pela “certeza” de crescer através de fusões e aquisições — a qualquer custo.
Num mundo de incerteza, não existe “certeza”.
Principalmente quando se troca vigilância por velocidade e paranoia por atalhos.
O toque de Midas seduz. Seduz profundamente.
Ele faz qualquer empresa acreditar que ser grande é melhor do que ser melhor.
Mas até hoje… só Midas foi Midas.
Então decidimos sair os quatro juntos. Como entramos e como empreendemos a companhia nos últimos 18 anos.
Poderíamos estar certos ou errados. A companhia poderia continuar crescendo.
Mas, por todos os motivos possíveis, entendemos que não queríamos apostar para descobrir.
Um ano depois, muita gente me encontra e diz — analisando só o contexto atual de nossa vida e da empresa: “Vocês estavam certos! Vocês são brilhantes! ”
E eu sempre respondo, com educação e com a paranoia que me acompanha desde 2004: “Você está completamente enganado. O mercado é louco. E louco é o normal. Hoje talvez pareça que estávamos certos. Amanhã, muito provavelmente, estaremos errados. O mercado não compra fatos. Ele compra vieses. E muda de opinião como o vento muda de direção.”
O aprendizado que fica
Não confunda estabilidade com segurança. Não confunda crescimento com direção. Não confunda sucesso com lucidez.
A única forma de continuar vivo é manter a vigilância — principalmente quando tudo parece calmo demais.
Porque a estabilidade sempre gera a desestabilidade.
Sempre foi assim. E continuará sendo.

A jornada de uma marca que disse “Dane-se” e chamou a atenção da Rebels Ventures.

Sim, meus amigos, a Dane-se acaba de dar o passo mais importante da sua história.
A marca, que nasceu em 2022 com água mineral em lata e uma postura irreverente, cresceu justamente por não seguir o caminho tradicional.
O Gregório ouviu a comunidade, construiu tudo perto do público, testou produto com eles e transformou seguidores em parte ativa do processo.
E agora vem a virada: a Dane-se entrou no mercado de energéticos naturais.
Dois sabores, melancia e manga, sem taurina, sem açúcar refinado, com cafeína natural do guaraná e vitaminas do complexo B.
Leve, funcional e completamente fora da lógica dos energéticos tradicionais.
Foi esse movimento que chamou a atenção da Rebels Ventures, que decidiu investir e entrar como parceira estratégica.
Com esse apoio, a marca se prepara para crescer no mercado de energéticos, ampliar distribuição e acelerar seu plano de expansão.
E o mais impressionante é que a comunidade continua sendo o centro de tudo.
A marca cocriou sabor, testou versões ao vivo e transformou o público no pilar da estratégia.
Agora, com o digital forte, uma base de 330 mil seguidores e um lançamento que esgotou em poucas horas, a Dane-se mira um novo cenário: crescimento, novos pontos de venda e a possibilidade real de consolidar os energéticos naturais no Brasil.
Essa história toda prova uma coisa: não é sobre velocidade, é sobre direção.
E quando a direção é boa e a comunidade tá do seu lado, o resto é consequência.

Construa junto com a comunidade
A Dane-se acertou porque ouviu o público antes de decidir a fórmula, o sabor e o caminho.
Simplifique para inovar
Em vez de seguir o padrão da categoria, cortaram taurina e açúcar refinado e focaram no natural. Às vezes inovar é tirar, não adicionar.
Escolha parceiros que potencializam, não que te mudam
A entrada da Rebels deu escala e estratégia, sem mexer na essência da marca. Sócio bom amplifica o que você já é.


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Comece pelo porquê: como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir
Comece pelo Porquê é aquele livro que vira chave. Simon Sinek mostra que empresas e líderes que fazem história não começam falando do “o quê”, começam pelo porquê. É propósito na veia, não frase bonita. É o que fez Steve Jobs, Martin Luther King e os irmãos Wright moverem gente, criarem movimentos e inspirarem lealdade. Se você lidera, empreende ou constrói marca, esse livro te ensina uma coisa simples: quando o porquê é forte, as pessoas seguem.

Manus AI
O Manus AI não é só um lugar pra buscar resposta, é um motor de ação. Ele executa tarefa, automatiza fluxo e estica o teu alcance como se você tivesse ganhado um braço extra de produtividade. Simples assim: você pensa, o Manus faz.

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Fala, meu caro. A indicação de hoje é o episódio de estreia do Fit-Talk, da Fitfeed, onde eu sentei pra conversar de verdade. Abri o jogo sobre disciplina, saúde mental e o momento em que entendi que sucesso sem bem-estar cobra caro. Família, rotina e propósito no centro, trabalho como consequência. Tá imperdível!

Lumia 2
Rapaziada, olha isso. O Lumia 2 é um brinco inteligente que promete turbinar energia e foco estimulando o nervo vago com microimpulsos. É biohacking no ouvido, simples, seguro e sem frescura. Equilibra o sistema nervoso, aumenta clareza mental e derruba a ansiedade. O futuro do wellness não tá só no que você toma, mas no que você pluga no corpo. E pode anotar: isso aqui ainda vai explodir.

O dia que a Colgate fez a TV escovar os dentes ao vivo.

Em 60 segundos, eles entregaram um recado que o Brasil inteiro conhece, mas pouca gente realmente pratica: “Escove os dentes 3 vezes por dia.”
E olha como é poderoso quando quem te passa a mensagem é alguém que você já confia.
Jacquin escovando os dentes no Masterchef Confeitaria, Edu Guedes no Fica com a Gente, Guga Rocha no Hoje em Dia, Thiago Oliveira no É de Casa…
E não parou aí. A brincadeira ainda pulou pra internet com cada apresentador postando a cena nas redes, amplificando a mensagem mais ainda.
A Adriana Anido, VP de Marketing da Colgate, resumiu perfeitamente a jogada: o objetivo era mostrar que escovar os dentes pode entrar naturalmente na rotina, sem complicação, sem papo técnico, sem drama.
A Colgate conseguiu fazer o que toda marca sonha: educar, entreter e vender — tudo ao mesmo tempo, sem parecer propaganda.
Isso aqui é aula de branding, de criatividade e de como transformar hábito em cultura.
Quando a marca entende o comportamento real das pessoas e usa o próprio contexto a favor, o impacto é inevitável.
Essa campanha não interrompeu o programa. Ela virou o programa.
Brabo demais!



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